anjo

Sinto o corpo que se deixa cair sobre o ar
Ao passar dentre Ele sentiu que podia voar
Seu cabelo tenta encobrir a vizão mortal
O frio que flui em seu corpo queima qualquer mal

A verdade lateja em seu peito
Próximo a água ele vê meu olhar
Mergulha o espírito na incerteza do futuro
Entrega seu coração puro aos meus cuidados

Ele está machucado e reprimido treme a ausência de calor
Sangra minhas mãos que inquietas tentam confortá-lo
O abraço sobre meu peito
Para que direito ele ouça o pulsar do corpo
E se acalme com a melodia que estou a cantar

Mas quando olho dentro de mim
Percebo um vazio imenso em minha alma
E no começo vejo o meu corpo cair
O próprio coração ao espelho entregrar
E recebê-lo como se fosse alheio
Após sagrá-lo preencher-me do Amor e então estar inteiro.

Comentários

Anônimo disse…
Pensamentos confusos, palavras como valvula de escape...não se foge do que se sente mesmo que se tenha pronunciado um adeus.

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