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Mostrando postagens de dezembro, 2004

galera no churrasco

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galera no churrasco Originally uploaded by hcn . enquanto a galelar se divertia la fora, eu dormia, depois de uns copos de vinho, alguns cigarros e uma noite mal dormida, nada como o frio do quarto e uma banda vangartista louca que vc nunca ouviu antes... isso,É claro, depois de matar o vicio maior - falar com ela.

anjo

Sinto o corpo que se deixa cair sobre o ar Ao passar dentre Ele sentiu que podia voar Seu cabelo tenta encobrir a vizão mortal O frio que flui em seu corpo queima qualquer mal A verdade lateja em seu peito Próximo a água ele vê meu olhar Mergulha o espírito na incerteza do futuro Entrega seu coração puro aos meus cuidados Ele está machucado e reprimido treme a ausência de calor Sangra minhas mãos que inquietas tentam confortá-lo O abraço sobre meu peito Para que direito ele ouça o pulsar do corpo E se acalme com a melodia que estou a cantar Mas quando olho dentro de mim Percebo um vazio imenso em minha alma E no começo vejo o meu corpo cair O próprio coração ao espelho entregrar E recebê-lo como se fosse alheio Após sagrá-lo preencher-me do Amor e então estar inteiro.

Descanso

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morto Originally uploaded by hcn . Eu não vivo frases Eu vivo versos No máximo das orações Que se setem em meu sentir Deito sobre o chão de pensamentos E começo a sonhar rimas Sem nenhuma letra repetir Consigo ouvir teu silêncio Teu amor inquieto em mim Nosso sentir estranhos Um sem o outro E o outro sem ti Preciso levantar Mais ainda tonto Tombo na minha cólera Colera da alma carnal Mal que aflinge os olhos... A condução já vai passar Não posso perdê-la dessa vez Ao invés de levantar Continuo dormindo.

Sem inspiração

Hoje não estou nem um pouco inspirado Rimando passado com lado E colado os dedos na cabeça Junto com os papaeis espalhados na mesa Ah, que saudades do Eça Que falta me faz minha natureza Tonto e são suficientemente Para saturar-me de mim Sem achar do poema um enfim Buscando ainda seu começo Olhando as nuvens que formam a chuva E com o pensamento ainda aceso Espero a senção que com ela turva A luz que cega-me os ouvidos Que não escutam os pedidos De começar a chorar Viver meu sentimento De sonhar com o que em mim há De internar-me num convento De ler a matemática de minha filosofia Que mata e afaga minha doce utopia As conversas compostas de ruídos Homem que em cima de fonemas perdidos É poeta que não é digno de seu nome Termina poemas com verso sem rima