Lembranças de morrer (Alvares de Azevedo) "Quando em meu peito rebentar-se a fibra Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nem uma lágrima Em pálpebra demente. E nem desfolhem na matéria impura A flor do vale que adormece ao vento: Não quero que uma nota de alegria Se cale por meu triste passamento. (...) Sombras do vale, noites da montanha, Que minh' alma cantou e amava tanto, Protegei o meu corpo abandonado, E no silêncio derramai-lhe canto! (...)"