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Mostrando postagens de novembro, 2010

árvores

Fim de ano e as chuvas vêm trazer aquela natalina sensação. Saudades de não se preocupar com o futuro, com o presente. Tudo muda, mas já não temos todo tempo do mundo. Bandas de laranja, mecânica quantica e outras coisas pra pensar... Amar é esquecer o caos da vida. Lembrei de um lindo texto que li num blog desatinado outro dia, fiquei sem palavras pra comentar, meio intruso numa história alheia, sonhei com um mundo de histórias assim, sem pressa de ser, simples-mente... árvore cresce, fruta semeia flores invernam folhas de ver o vento chuva orvalhando outras cores nessa estação

pequeno, que pena

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se é verdade a pequenes disso tudo, se não há chance pra se viver assim, como se o amor não fosse maior que o mundo... é pena. Pluma vai ao vento, via de pássaro, brisa do tempo. Noutros áres existe alegria, noutros lares reina paz, grama de vizinho - salário de chefe. Somos todos peões nesse eterno gira-mundo, todos com excessão dos bispos e reis, mas é nossa fé que os faz maiores. Geralmente a armadura esconde um rato... Não quero isso, nem aquilo, nem outra cousa qualquer, me dou por satisfeito em sonhar, nas utopias em que caminho sa-tis-faço minha pequena vida, tal vez no meio ou no fim, longe agora somente do início... Quem sabe? Mamãe que sabe! (sorriso) Nada de infantilidades hoje ( longe do início, lembra?). Seremos adultos, serenos e sábios, pais e mães ou tios... a nossa geração espera, espero seja mais de ação, mesmo sem um monstro certo pra atacar, mesmo sem norte, a sorte do mundo de imagens lindas, de dados sem fim, acesso ao planeta sem conhecer meu meio. Falo com algué

ama nhe sendo

se acordo sem ti, meu dia está acabado quando consigo ouvir-te - vem um sopro de vida amanhecer-me sorriso bobo, esqueço o mundo... me inundo de saudades quando partes abraço de um sonho a dois você me faz melhor, meu bem és na morada aonde for vou contigo.

O Ser e o Nada¹

Liberdade e facticidade: a situação O argumento decisivo empregado pelo senso comum contra a liberdade consiste em lembrar-nos de nossa impotência. Longe de podermos modificar nossa situação ao nosso bel-prazer, parece que não podemos modificar-nos a nós mesmos. Não sou "livre" nem para escapar ao destino de minha classe, minha nação, minha família, nem sequer para construir meu poderio ou minha riqueza, nem para dominar meus apetites mais insignificantes ou meus hábitos. Nasço operário, francês, sifilítico hereditário ou tuberculoso. A história de uma vida, qualquer que seja, é a história de um fracasso. O coeficiente de adversidade das coisas é de tal ordem que anos de paciência são necessários para obter o mais ínfimo resultado. E ainda é preciso "obedecer à natureza para comandá-la", ou seja, inserir minha ação nas malhas do determinismo. Bem mais do que parece "fazer-se", o homem parece "ser feito" pelo clima e a terra, a raça e a classe, a

O q é? o q é?

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Que diferencia Macapá de Santana? R: os hemisférios

sobre o tempo e outros fracassos

pra mim é impossível ser bem sucessidido em qualquer coisa que seja... Não acredito nos homens nem nas mulheres, tampouco nos bichos, descofio inclusive das ávores e demais vegetais se for o caso - isso sem falar na guerra contra os insetos. Vivo num mundo onde todos estão contra um, no caso eu. Retiro o que falei das árvores, elas costumam ser legais... Mas voltando ao sucesso de fazer as coisas é uma questão bem simples - nunca nada é o suficiente pra ninguem, nem se está satisfeito com qualquer coisa, como relaxar assim? Como ter paz? Não sei - fugere urbem? vi ontem a tal série "O que as mulheres querem?". O nome melhor seria: O que os homens gostam que as mulheres queiram. Mais uma série machista global, depois de cariocas a apelação toma conta do pedaço, mas aquela direção de arte e a fotografia fogem completamente do padrão... Eles sabem fazer o negocio, negar o ócio, criatividade profissional - é isso que o mundo quer de você. que se exaura em estudos e pesquisas pra

... (clique aqui p ver na integra)

Nosso Tempo Carlos Drummond de Andrade I Este é tempo de partido, tempo de homens partidos. Em vão percorremos volumes, viajamos e nos colorimos. A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua. Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos. As leis não bastam. Os lírios não nascem da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra. Visito os fatos, não te encontro. Onde te ocultas, precária síntese, penhor de meu sono, luz dormindo acesa na varanda? Miúdas certezas de empréstimo, nenhum beijo sobe ao ombro para contar-me a cidade dos homens completos. Calo-me, espero , decifro. As coisas talvez melhorem. São tão fortes as coisas! Mas eu não sou as coisas e me revolto. Tenho palavras em mim buscando canal, são roucas e duras, irritadas, enérgicas, comprimidas há tanto tempo, perderam o sentido, apenas querem explodir. (continua no comentário)

Sonelência

...Quando levantei em definitivo, ainda não tinha em mim o mundo - permanecia de certa forma morto, como se meu corpo ainda pertencesse a cama. A tv ligada me alertava da hora, os compromissos da cabeça me ergueram l e n t a m e n t e. Um pouco de sol ajudaria, esticar o corpo, quem sabe? Nada funcionou, pairava sobre meu olhar uma nuvem, turva lembrança do sonho que aquela hora ainda parecia fresco na memoria, talvez algo quente no estomago fosse útil.... De repente o estalo (só se acorda mesmo depois de um belo banho frio....) Chiiiiiiiiiaaaaaaahhhh o chuveiro me dizia, era água forte, nada mais apropriado. Enquanto estava ali parecia acordando, a-cor-dado, mas somente sob(re) a água - acho que há algum parentesco com netuno na minha árvore lógica, ou com o boto, vai saber... Quando saí ainda estava do mesmo jeito. Nada como um dia depois d'outro, bem cheio de coisas pra fazer...

me ninas?

Esses dias (re)conheci minha primeira sobrinha Agatha Serena (será que é assim que se escreve?) Nossa amizade foi quase que instantânea Eis que há uma Princesa nova no castelo dos Tapajônicos Meninas Pé que ninas Gabriela e Serena Saudades de tudo do outro lado do mundo fico vendo o vídeos de vocês.