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Mostrando postagens de maio, 2011

Foto momentos

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"Quantas fotos no disco rígido q você nunca mais viu?" Bons tempos os dos albuns de família, ainda tenho um maravilhosamante montado com direito a legendas lá em casa - vez por outra folheio nostalgicamente aquelas fotos que, como eu, envelhecem e amarelecem no tempo. Há muito não tenho uma camera, usando o velho sistema simidão pra matar a fome de imagens imortais, mas nem tanto, que quando tento - aquele instante da foto - já passou dentro de mim. Bastam aquelas tiradas como Amelie: guardadas numa memória volátil por meio de dispositivos imaginários. [paradoxalmente] - a profissão de fé em guardar imagens-movimento no tempo-espaço. É sempre uma demanda infinita sobre uma mão de obra infima... tudo se perde se o objetivo é ganhar. Mudemos então de foco.

Encontros e encantos

A chuva é mesmo um estado de espírito do tempo. O momento em que fúria e saudade se misturam e fazem as nuvens precipitassem no chão, ex-correr como tartarugas que nunca conheceram o mar da saudade pra um fundo largo e deitarem-se na paz de um charco. Na moto a chuva parece sempre uma inimiga, mas não ouso jamais reclamar de água do céu, queria poder sempre estar desnudo de pudores em plena chuva, deixar que ela mergulhe em mim como me lembro ser tão bom. Agora há um casal de patos no quintal, estranho como são os animais - essa simbiose de fome que nos leva durante os dias sem pensar muito bem como a vida é simples ou deveria ser. Recebi uma visita do meu pai Lobo essa semana (sempre bom tê-lo por perto) e logo estarei novamente na estrada... Que seja sempre como uma chuva essa vida.

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Essa vez superou todas as espectativas. O Oiapoque é um lugar especial que mercece cuidado e atenção. Dessa vez o vi com outro olhar, algo mais ambientado, nublado e pacífico. como é bom estar errado