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Mostrando postagens de novembro, 2014

Soul

Na sombra sou sol Na brisa me sobra tempo Em outro momento desperdício do próprio esquecimento... Quantas moedas fazem-nos ricos? Nem mesmo o infinito Que cada dia a ampulheta com pó de ouro se esvazia E o revés se inicia Mas sem se dar conta Que não há conta a pagar Senão os pesares De ter deixado o momento único Sem ter si dado por inteiro Como rico verdadeiro.