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Mostrando postagens de novembro, 2006

dias

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as coisas dos dias acontecem em mim, feito um caminho deixo que passem e as sinto com certo prazer... tenho esperimentado algumas novas realizações na era do bom, mas estou perdendo outras e fico confusos. viajar é conhecer-se para fora, fora de mim vejo meu pai e temos estado amigos, enquanto isso meu novo irmão é tão ausente quanto o velho... imagino quando tudo der certo o que será do depois??????? sempre penso que não vou dar conta e quando consigo algo sinto tão pequeno quanto me no r . resto de uma conta imperfeita, não en tendo a vida.

Ação da cor...

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Mais um sabádo, fechando a semana como a porta dos fundos...Tudo igual, lugares e pessoas passam e nada fica - música no aquecimento da noitinha na panela ...Encontro com irmão, inesperada solução na floresta da cor ação, estrelas dão firmamento ao negro infinito, em meio a canções mudas de anemomonas roxas - a máquina do corpo sem parar faz queimar os pensamentos em fraque tais transparentes... dança de chuver em suor, de ser só e aos braços sem si veis a tudo e todos... A água escassa na boca fa(r)ia rouca voz da boca que se morde, cabelos de vento no rosto lento da madrugada...Crianças perdidas na terra do nunca com brinquedos (peri)gozos. O mundo parou e desci para mijar, voltei no lar de outros segredos feito de sedas trans-lúcidas, água doce, des nudo-me de branco e sigo pulando os abismos da lógica... O céu nasce parído pelo sol, só sei que voo pela estrada de paralelepipidos negros...Es corro numa abissal palavra... Em tão nada acon teceu, já são sete horas de domingo - hora de

Aza r-s

Existe um poço, que posso chamar de vida, onde construi um lar. Tenho água até os joelhos, gosto de nadar, mas preciso encolher-me para tanto e crescido como em pé, reifeições leves temperadas com só lidão e degustadas sem muito requinte. Á-vida aqui é feita de tempos, momentos tristes enchem o co ti di ano em ano, dia-a-dia vou vendo que tudo fora parece mais colorido e tatiável, meus pés enruguecidos d´agua não me deixam lembrar a idade que tinha quando caí, nem a quanto tempo. o eco dessa oca é oco como o ser que lhe contem, converso horas um dialogo vazio de palavras repetidas, diz traio a morte a sorte de amanhã. O que salva é que tem chovido, rara mente quando quero, mas como sempre espero o aspero e sereno escorrer da água pelas paredes enlimoadas, enchendo-me pouco a pouco de esperança em mergulhar-me inteiro sem dor mencia ou desespero. Havia feito uma lente para gravar ideias e luzes coloridas, mas emprestei a uma formiga e ela trouxe danificada, agora me contento em imaginar

linha

(...) o menino subiu no coletivo ainda contando as moedas, muitas e miúdas, abruptamente o onibus acelerou e ele desequilibrado segurou-se na catraca abrindo lentamente a mão no instante do barulho... as moedas desabaram feito lágrimas ao piso metálico, quicando em estalos compassados e caóticos, todos viraram-se comovidos a cena - enquanto o cobrador reclinva-se por sob o caixa, o pequeno pegava seu troco sem prenuncios... - Cortaram meu telefone, o pneu da bicicleta furou, estou só e sem dinheiro - está na hora de pegar/dar o troco também.

Dentro da cabeça

Falo tudo que penso Mud) â (nsia de mil palavras

fugindo

de tudo que conheço vou ao endereço dentro de mim

s.ó.s

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Durante toda minha vida tive a intenção de fazer algo que realmente fosse importante, pra mim, pros próximos e com sorte aos distantes... Mas fico cada vez mais distante de tudo isso, dias vazios de uma casa silenciosa e bagunçada tem me marcado com lembranças não agradaveis... falta-me animus pra começar uma história que parece já estar no fim, faltam-me amigos que não das lembranças ou de interesses restritos (pessoas que me completem por inteiro), fico dividido entre o computador e a bagunça da minha vida... prefiro fugir para cá e mesmo aqui "sózinho"... Não escrevo com intenção de comover qualquer leitor casual, escrevo por obrigação de descarregar todas essas frases enroladas na minha cabeça, não estou fugindo já que não existe referência de lugar, fico aqui pensando no nada que a televisão as vezes pode fazer com o pensamento e com meu pai e suas certezas... só tenho dúvidas e sobre essas um cansasso mortal e ingrato... o pior é o remorso ao fim do dia que não servio p
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(cá)indo

num buraco chamado vida... afun(dado) pelo cin[ismo do Mundo... a fé é só um pre-texto pra não se acreditar no que está (f)rente, no 'igual'..."mas é preciso ter força, é preciso ter gana é preciso ter sonhos sempre"? (in)tendo o fim cada vez mais, sei de mim cada vez menos... hoje visitei um casal de amigos que mesmo de lugares diferentes acabaram no mesmo lugar, estive lá e esqueci o tempo na conversa e na alegria de tê-los comigo, antes disso o dia era a rotina retida na retina de poera e fumaça dessa cidadezinha metida a capital... resisti aos socos na parede por gostar da minha mão e pela chantegem de minha liberdade circo(inscrita) na lei, só o nada salva, pois não há e(r)ros aqui dentro, nem tempo, assinaturas ou (do[c(u)men]tos)... e o feriado... ferida na semana adentro, mortos de esqueCimento, mortos de v-éspera ao meado do INtento, nem quero falar disso... a bicicleta ficou nu caminho, amanhã pego... já é tarde pra tant@ dor-me.

outubro...

esse mês ganhei um presente... como um brinquedo... mas 'veio' com restrições, é feito aqueles que são guardados na prateleira de cima... longe do alcance dos olhos e mãos. fico ansioso pela manhã querendo-o entre meus braços e passo o dia pensando em como posso fazer para tê-lo mais perto de mim... É uma flor... fica tipo no planeta do pequeno principe. eu fico tipo aqui... desaprendendo a escrever e só...