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Mostrando postagens de julho, 2006

sinal

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Mais um fim de semana em macapá, e todos esperam o dia acabar, para fugir das luzes, das pessoas, das ruas, de si próprios. Ainda era sábado quando saímos, na praça toda graça das mesmas pessoas de tanto tempo, que de tanto tempo já não são as mesmas, perto na lembrança e levadas pelo vento. Mas é julho e em frente ao amazonas é saudade que abraça a recordação de outras noites como aquela (únicas). Cada ser só ali é um pouco dessa cidade, que arde soturna nas madrugadas de chuva, que amanhece de luto: óculos escuros e olhares compenetrados, em cada suicída que segue a estrada sem fim de viver aqui, mesmo que só esse mês... Já não é mais sábado, e a semana começa bem no meio de nós humanos na praça que se desembaraça e começa a esvaziar. Somos viajantes, passageiros do trêm que passou e ningém viu, vamos aonde não se pode pedir desculpas, eis que não há erros, na natureza fechada o peito que em pequenas doses se comove de alegria e chega ao ápice da dor na ausência completa dela, a esta

Mau menino

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Quando pequeno... queria ser grande, Quando sozinho, estar perto Quando perto, sempre distante Ao amigos... pouca atenção Ao inimigos, sempre atento No coração, paixão Aos amores, desilusão... Não sei não, acho que ou louco...