nada

"hoje ouvi o primeiro passaro da manhã: inda não tinha dormido... acho, que talvez, não tivesse acordado" Tem músicas que fazem a gente voar, fazia um tempão que não tomava um banho de chuva como aquele, pedalando pela madrugada, desafiando as ondas que "insistiam em se jogar contra o muro". Acho que foi um desaniversário, parecia estar numa das charges penduradas na parede... olhos de menina me dizendo sim-não, chocolate voando até nós... e a chuva fazendo tudo preciptar-se como um pulo no abismo - voar por entre as 'estrelas' borradas nas poças d'água. isso daria um bom vídeo, quando passei pelo porte de luz e a sombra possou de mim... Mas acho que tudo aconteceu antes e estava só deixando que o mundo visse... "Não importa o que acontecesse, por que tive, um dia mais perfeito" para lembrar, em matiz vermelha, no fio quente que teciamos com os lábios a procura de abrigo - um no outro e como de costume além do tempo permitido, no lugar mais

é quando tem um monte de gente na cabeça mas não conseguimos abraçar nem uma

"Já que você, não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim. Quero ser feliz ao menos. Lembra que o plano era ficarmos bem... Bem, olha só o que eu achei" Era noite e os seres cintilantes preparavam-se para o trabalho, o universo já estava a par da conspiração e deu seus sinais, nem entendi... Só quando já estava dissolvido nas ondas formadas pelo pranto lunar, suspeitei que uma estrela brilhou para mim e se jogou na Terra, iluminando os sentidos ocultos. E é sempre lindo o céu nessas tardes que o ano começa a nos fazer novo. Foi a primeira vez que vi a lua, tão sutil quanto um sorriso tímido da tarde que na sua displicência de cores cede lugar a noite... daí a lua foi descendo e logo previ que tudo seria muito maior. Rio, igarapé... toda água me enche de energia. Acho que já fui peixe,"como pode?" A sensação de flutuar, estar inerte no fluido da essência de folhas que corre cortando a floresta, sentir-se parte disso é como, de fato, ser - transcende

Procuro-te feito menino Deixado na escola pela primeira vez Nunca me deixaste só na escola Ensinavas outras crianças ... Chamo, (re)clamo, rio e outras distrações Me apaixono Do teu fruto me alimento Das lembranças-sorrisos perdidos na casa fazia Me encontro sozinho no teu útero Sinto teu cheiro no espelho Teu calor no nosso quintal Me cuido por ti, minha morada Sigo em teus conselhos, descanso em nossos problemas... Levo comigo teu signo de fé Que me ergue e me faz dormir Dia... há dias Já vamos para um mês e nem acredito... Que sobrevivi a isso, com a alma extirpada caminho desolado Nem espero cura, nem voltar, não tenho pra quem voltar A casa está vazia Sigo no teu amor.

Deixo aqui uma memoria para ver o quanto tudo pode ser tão bom e impossível... Sei que ter passado por esse ano é sobretudo continuar a viver, mas não simplesmente e nem com qualquer complexidade adulta... mas sendo feliz. O ano começa hoje, eis o 3 dos meus dias, (re)começo. Queria ter em minhas mãos as peças todas do quebra-cabeça para ao longo do ano montar a vida que quiz por tanto tempo, mas falta-me uma peça fundamental, a base de tudo isso, aquilo que faz de todas as demais meras distrações... acho que sei aonde está, mas não encontro seu lugar nos meus dias: Ela X Ele na Cidade Sem Fim Ela não tem preço Nem vontade Ela não tem culpa Nem falsidade Ela não sabe me amar Ela não tem jogo Nem saudade Ela não tem fogo Nem muita idade Ela não sabe me amar Ela não saberá Coisa de amor De irmão Que ela insiste e que me dá Toda vez que eu tento Ela sofre Poderia ser medo Mas como é possível Mas então seu amor não é meu Nem eu o seu Pois então que será minha amada Amadora? Ele não tem pr

Luto o ano muda? 7uto