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trave e cia

O rio é um caminho molhado Deslizamos Meio sem noçõa Tempo de maresias Lembrança de pássaro Rede que liga tudo Tudo desliga com a noite Botão de lua Clarão de flash na imensidão da chuva Só assim sinto a passagem Sigo com o barqueiro para outra vida Sonho de curuja Vento nos pés e mão voando até em casa... Aqui o quintal Raízes expostas Abraço de árvore balanço, banco e gatos de todos os tamanhos. Estamos juntos despedaçados

Keymadura

Sei o que sinto? Sinto, mas não sei por que... Uma vontade de rasgar a ferida quase cicatrizada. Quando me queimei pensei. Como sou idiota, poderia bem estar deitado agora, acolhido por meus sonhos e pelo lençol. Mas Nunca se está protegido o suficiente e não me lembro de estar satisfeito após uma noite há muitas... Então veio essa dor que me acompanha e marca meu caminho agora penso. Me arde um anseio de arranhar, coçar, destruir-me nesse prazer doentil que é o sentimento da pele, que hora me derruba e hora me joga num salto sem destino... É a dor que nos faz não fazer tantas coisas, medo do fogo, medo... Foi ela quem me disse pra ficar quieto, ver mais filmes, beber menos e o segredo das pernas pro ar. Sei que está passando e agora essa agonia me consome, feito o cachorro que roe a carne viva da pata parasitada de hematofagos, me desfaço em pontas de agulhas a be ira de um possível...

parabens

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desobidiência é crime!

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Qual a diferença entre o Homem e o porco? R: Nenhuma. ab.

cachorro

solto na rua, preso em casa, na escola, na frente da tv v o frango - come lixo... cá choro... com a cadela do tempo se desfazendo com o vento pesada e peluda no piso paira... bufa late e tenta assustar resmunga

sim nem as

festival sim mas meia boca ritmo corre corre quase overdose valeu pela malhação e uns raros curtas se salvaram

apaixonado?

a pergunta foi tão surpreendente... hoje enfim choviscou - garoa fina apagando a fumaça do dia frio não é sopa cigarro na boca, mão no bolso senti tanta falta de aguá dos céus de não respirar ar seco... sim! só agora sei estou apaixonado é preciso estiagem pra saber quanto dói, solidão pra reconhecer um amor tão delicado... Dessa vez foi diferente Não veio furacão arrasando com tudo Foi chuva branda que regou muda na paz do chão emudecido germinou algo novo... Ouvi seu choro tantas vezes, ao pé do ouvido ao telefone - nutrindo algo mais profundo e desconhecido E agora sei, Quanto de mim te deseja e te quer tanto, intenso mar de saudades Tempestade serei só teu em breve e serás sempre minha n'a m orada ps espera num quer ter fim mas logo tô de volta não vejo a hora demora muito cada dia mas vai passar... vai passar