Postagens

ocho

São vinte e seis primaveras, apesar das flores não terem tempo de ser, seremos até que não haja mais estética da dor até que se cansem os injustos pois não se desiste de amanhecer não antes da luz tomar conta de nós fora tudo que resta sou uma sombra um ombro duas rodas uma câmera dedos e olhos pra que te quero? Bem te kiss.

Cor age

"E se eu não fosse capaz de dizer não? E sim, simplesmente..."   Em casa repouso de todo o mundo, desnudo de emblemas e estampas, sem aspas ou reticencias... Não quero nada, nem tudo, só o que tenho - nem mais - nem menos, que é quase natural o desperdício e me inspira outros vícios como comer além da conta... Nem, estou satisfeito - por hora. Agora deleito aos sonhos que o futuro promete e se for tão bom como anseio, enfim, seremos.

D eva neios

Não se perde o que nunca se teve, nunca se tem nada na vida, além da vida - a propriedade é, pois, um roubo. Em outras palavras: não existe propriedade. Mas estou falando de sentimentos, sobre(vivências). Não sei por que [?] , talvez imagine ( não certamente ) o que motive esse sentimento? Sinto que se torna aos poucos medo, medo de perder, sem saber quem é o oponente. Perde-se quem não sabe onde está... Fiquei com o tempo muito corajoso, saber que sou único e que a vida é frágil me tornou imune a muitos falsos problemas, como o de ter que provar aos outros que sou alguém importante e inteligente ou digno de respeito, me preocupo outrossim com o bem estar daqueles que amo e essa franqueza me trouxe aqui, a esse blog e que deságuo soturnamente no silencio da tela negra.

nada (nessa seca de ressacas)

Onde andam as andorinhas? Nu verão as nuvens vão Chão descalço Pra quem pode, que quem fica apenas sonha voar... é um sonho dos que estão no chão e puro tédio pro gavião nem nada nada nada nada nada e morre-se na praia a gente vive morrendo "             " morre vievendo vo ando pra que? nada só há dúvidas - as duvidas - duvidas? v de vingança... vai e volta -  outra estória.

Sentir metal

Sinto o sol roendo meus pensamentos. Minha cara ardendo, nenhum vento parace ser desse brilho inteso e latejante de equa-dores. Sinto ranger em minha gargante uma sede in-sa-sia-vel-mente coçar entre minha glote e a língua, de uma secreção que não cessa e imrrompe meu rosto ao bel prazer do desgosto da rua Em casa sou outro humideço logo o corpo numa chuva aos avessos roupas leves e cama - nada como nadar em um edredom livre de rodas e muinhos sem caminhos percorro o mundo me inundo de desafios que não siguinificam nada e basta acordar pra tudo ter fim nada como deixar algo acabado num lugar como esse aonde me espera sempre pra recomeçar

ser

de manhã sereno valho o orvalho em que (eva)póro sou água sal égua sem cabresto saio, ensaio - fujo como uma anágua em névoa .... noutra agonia espirro não vai... vou embora augúrio de um tuto, destino em desat ino, tumulto. Esses dias têm-s-ido.

sem nuvens

Imagem
não há chuva cem problemas não há solução num trem as trilhas são sempre as mesmas vai e vem o som das folhas no asfalto me enganam meus olhos se co-fundem as palavras não sinto sento deito clamo amo O que dizer? como Viver vir e ver voar vô ar evaporo num copo transbordo num trago me estrago levo sempre uma dúvida destas noites desses dias de minha mãe dos meus filhos de Deus de mim e de nada