Postagens

0800

Vamos nomear as coisas? Pois tudo tem que ter um rótulo. Quem está lendo fica se perguntando: - Que tipo de texto é esse? Para muitos pode parecer um tipo de filosofia barata. Pois bem, se a filosofia da barata é sobreviver eis uma boa definição, que esse papo de auto-ajuda parece mais coisa de carro que de gente, mas como a postagem diz essa também não é se quer barata e sim uma ligação gratuita. Outra coisa que queria dizer é sobre esses tais dias úteis. Estou esperando por eles e me tornando inútil pra essa sociedade. Isso porque pra sociedade o dia útil é aquele em que você trabalha fora de casa ou pra fora de seu lar, gerando lucro. Eu até gosto de trabalhar, mas esse termo está muito aquém de sua semântica - esse tais dias úteis. Deveriam se chamar dias formais ou dias de feira... Isso gera um tipo de confusão na base da linguagem, alguém dá um nome des...

pequenezas

Se te vejo no trabalho Levo um beijo sem esforço e no tocar do teu rosto Sinto cada segredo... Tudo que é pequeno e oculto Tem sua delicadeza Que nessa vida bandida Qualquer um põem a mesa Mas nada como sua mãozinha Na minha entrelaçada Nada como o rio distante E as árvores grandes que ja viram tantas coisas Pra nos dizer quanto somos pequenos E quantos segredos só nossos temos E que tudo vai melhorar um dia Então todo o tempo será nosso E teremos uma grande vida Mas sem pressa...

meio a meio

A chance ou probabilidade de qualquer coisa acontecer ou não é de 50%. Isso claro considerando essas como sendo as únicas alternativas - sim e não. Cada uma tem metade das opotunidades de ser. Então o que temos a perder? Tudo! No jogo da vida sempre será tudo ou nada, cada escolha ou direção leva há um único caminho, haja vista nossa natureza singular. Os encontros e desencontros também fazem parte desta sina. Esse é o grande desafio da humanidade, sem saber para onde quer ir continuar seguindo como uma massa cega rumo ao abismo... Quando somos mais jovens (crianças pra ser mais exato) existe uma importância muito maior em cada fato ou situação. O medo e a vontade de descobrir seguem juntos com um idealismo simples que permeia o certo e o errado. Nessa fase um olhar, uma palavra ou música nos dizem mais sobre tudo que qualquer coleção enciclopédica. Me perdi nesse texto que era pra fa...

Ao ponto

Aqueles que pedem provas de amor Não o conhecem Que quando se degusta do amor Dá-se por satisfeito Na mesma hora.

For me

A fome não é exclusividade de ninguém.  Ela, a fome, não vê idade nem endereço.  Quando vem, vem e pronto. Bate e fica, devora as horas, reclama os segundos, doi a cabeça do estômago, os pés fraquejam e a garganta seca. Ela é universal entre os homens,  pouco generesa com as mulheres e impiedosa para com as crianças. "Dai de comer a quem tem fome", tudo no mundo se come - bem sabem os cupins e as baratas que regeneram esse tudo que lhes sobra em alimento, já por outro lado tem aqueles que so comem o que desejam, pois bem, esses não conhecem a fome e nem as guerras e nem tampouco o gosto de sua finitude. Eis que é o melhor tempero.

A força da palavra

A palavra "forte" não é mais forte que a palavra "fraco". A força da palavra não está na semântica, está na oratória. Pois uma palavra não é nada sem contexto, sem voz. Tem alguma palavra mais pesada que "nada"? Pois "tudo" nem sempre representa o todo, é sempre uma fração de algo e o nada por sua vez sempre representa ao ausência completa.

Água

Dela me nutro, nela me inundo, sem ela sou nada, minha metade inanimada - minhas entranhas irrigam feito rios mata adentro, no pior e no melhor momento serei sempre água. Como bom ribeirinho urbano, me banho de chuva nas tardes cinzentas e tal qual a flor do deserto aguento descontente sua ausência anunciada. A venta seca anuncia a prisão empoeirada, condicionado ao claustro contidiano me sinto numa jaula amordaçado, não sinto as gotículas umidecerem o ar que me invande, nem tampouco as guelras que me faltam num mergulho fantástico que desejo... Maldita civilização, seguiu o caminho errado, era em Atlântida que deveriamos nascer, ou no reino das amazonas,  não numa metrópole provinciana que mal sabe aonde quer ir, nem de onde veio. Perdidos entre a hegemonia e a falta de resistente memória. Não acredito nisso! Nem em qualquer outra cousa que se diga, acredito em mim e na sagrada família. Tenho esperan...