...

Bastava o mais infimo de seus pedidos
Para que eu (sorrindo) abandonasse
A realização do maior de meus sonhos
Mas o silêncio ainda impera em teu sentir

Suficiente faria-se o som da menor das gotas
Orinda de teus olhos, caindo no chão, que
O meu pranto secaria e poria-me ao teu lado
Para (mesmo calado) acalantar tua dor

Um olhar tristemente temeroso
Supriria teu chamado, para que todo
Meu ser fosse destinado a ti e atentamente
Deixaria-te (aos poucos) em paz

Sabendo que és eterna em meu ser
Abandonaria a mim pela tua presença
Mataria e morreria para ver-te refletida
Na perfeição da tua imagem formada
Pela união das minhas lagrimas deitadas sobre o assoalho

E não seria trabalho para mim
Tocá-la em meus embaçados sonhos
Encontrar o caminho de tuas mãos
Te ensinando a andar sozinha

Sentindo a tua falta antes mesmo do sonho ter fim.
E (o suor começar a tomar o meu corpo falecido) iniciar-se o pesadelo. Morreria novamente por ti.

Comentários

Anônimo disse…
Nossa, vc continua sinistro, e eu nunca consigo ficar com raiva de ti. Até mesmo quando vc confirma que poetas são grandes fingidores.
Não quero te ver triste, escreve algo mais feliz...
Anônimo disse…
Nossa, vc continua sinistro, e eu nunca consigo ficar com raiva de ti. Até mesmo quando vc confirma que poetas são grandes fingidores.
Não quero te ver triste, escreve algo mais feliz...

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