dias


e noites também, feitos vagões de um trem, tem passado por mim...
acho melhor comprar um sorvete, pra ver se derretem meus miolos no asfalto...
melhor ouvir uma música, das poucas coisas que me fazem parar de pensar, em toda essa desgraça, da qual não se ri por acontece com todos ao mesmo tempo...
O mundo intero num brinquedo de matar, a diferença entre ser e star é o medo de morrer da certeza que vem as vezes sem motivo.
E eu aqui escrevendo no computador como se adintasse alguma coisa, meu diário mensal/anual/esporádico analisando a mente num prazer doentil de saber qualquer ver-id-ades refletida nessas palavras, de saber brincar quando se está só i-mu(n)do / sóbrio numa noite de sábado... aonde foram todos que cercavam de perguntas tolas sobre inutilidades de viver, formaram uma religião de deuses dos próprios sem maiores problemas reais...
E toda essa grana, suja de gana, de quem ganha pra perdar, todo esse lixo feito feitiço entrando em nossas bocas, toda essa merda en(festa)ndo o espaço que vivemos. é o novo milénio com áres mediavais nos mostrando como somos evoluidos, quase mutantes voando sem asas, matando sem armas, comendo sem alimento, vomitnado vento, vi-vendo sem v-ida.
no mesmo lugar de sempre fazer cujo (e)feito já se sabe servir a quem não ser serve se-não para souvenir de um país sem nação, de um mundo pequeno e duma popul"ação" que desconhece seus vizinhos como humanos iguais, que importa é quem faz, mais em menos tempo,quem gasta menos e produz mais, é vencer os outros diferentes e menores, perdedores e inferiores sacerdotes da pobreza e da doença de s/er(hu)mano e fraco perante o mundo.
Vale a pena quem sabe esquecer e comer bastante, qualquer coisa antes de pensar em desligar a tv, rir e chorar sem sair da poltrona do bombadeiro de bebes kamicases ou seriam yanomames, ou yankes, ou tanques de lavar roupa, centrifulgar e cecar peles de gente e de animais sem dolo, mas com culpa no fim da contas, vc fica devendo e paga os juros, de ter dado sua palavra em vão ao réu sem pão e sem sapatos, escravo de si próprio e da cons/ciencia imprópria de ser mais do que nunca deixou de ser/vos querendo subir a montanha para morrer de frio.
Redundate e redondamente repetiitivo ao rolar escada abaixo do salário médio, da classe média, da multi-media, da mídia e da moeda fraca, farsa encenada por santos sem castidade, sem caridade e embriagados dos prazeres do mundo, ex-autos de tanto fervor e sexo, de tanto incesto e propaganda barata...
mudando de assunto, acho que não está funcionando, continuo só e sei que só lerei isso e acordarei no mesmo pesadelo, não custa tentar interromper o trem, ou pular sem que ele pare, as vezes nos machucamos e daí? quem se im/porta?

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