a(o)pagão


ontem nada aconteceu
breu da noite pedalava na soturna estrada
lua mansa de pensamento, vento da paisagem

arrumei a casa para a visita da brisa
tranquei a porta dos grilos
sego so(h)ando sem sono
na cor da manhã
fez-se luz, lágrima seca da terra
dos dias, nas noites, pela madrugada

tudo lento lendo sinais ocultos
deitado sobre livros
cem certezas
e uma dúvida


poema antigo de um relato verdadeiro que queria postar
tenho viajado bastante, mas com o corpo fora de si
pareço estar no mesmo lugar
sei que estou caindo

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