"Má drugada
O que foi feito de meu sono?
Quando se foi o tempo?"

Silencio o vento
Lento repiro
Escondido sobe lençois e travesseiros...
Ainda me vejo

Luzes das iluzões, canções de dormir
Desespero de estar quieto
Torto ou reto com alma tensa

Pés de asfalto
Ausência de apito
Grades

aonde me perdi?
aonde?
onde?

fui dormir
e acordei cansado
a cor do dia
pentrou em meus ouvidos
ainda antes da madrugada
robou minha paz
assustou meu espírito
com água gelada de um choro morto...

- morto já não durmo
nem descanso
tampouco nado
ou afundo...

apenas boiando
na nevoa insípida
deste insóne rio.

Comentários

Anônimo disse…
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