ex-certos

confusão.... falta de certezas e cansaço... tudo leva a nada, o caos dado nem de leve sustenta meu ser, não me sustento, não sozinho. Ainda o filho, sem mãe, mas o filho... não adianta reclamar, nem esperar, nem se matar de trabalhar... nada adianta, o filme roda independente do espectador, sou um espectador.

Minha dor? as dores do mundo, de meus irmãos, ex-amigos, meu amor e nada, eu não sou nada... qual é o eu que me sobra com essa falta completa de tempo, com a incompetência do estado de coisas brasil, de uma sabedoria forjada em areia movediça, uma arte estranha....

em minhas entranhas cada segundo é um desafio, cada palavra uma arma, meu silêncio é a desistência a-b-so-luta....

Um abraço forte nunca é tão forte como deveria, nem existe mais paixão em se viver assim. não como nos meus sonhos, de quando durmo e abandono esse mundo que há muito me abandonou.

deveria sim estar satisfeito, afinal muita gente está bem pior que eu, mas aí começa o problema - como ter paz assim? - somos todos carrascos em omitir a culpa de toda essa merda, uns mais que outros, mas nem no menos seremos capazes de estar inocentes.

todos assassinos, todos escravos, sem qualquer exceção... é bem simples ser feliz o difícil é mesmo não ser.

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