Soul

Na sombra sou sol
Na brisa me sobra tempo
Em outro momento desperdício
do próprio esquecimento...

Quantas moedas fazem-nos ricos?
Nem mesmo o infinito
Que cada dia a ampulheta
com pó de ouro se esvazia
E o revés se inicia

Mas sem se dar conta
Que não há conta a pagar
Senão os pesares
De ter deixado o momento único
Sem ter si dado por inteiro
Como rico verdadeiro.

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