Minha literatura

A letra que a mim cabe
Tem a altura de picos de euforia
E a depressão de uma cachoeira
Onde escorre dia após dia
A alegria de uma vida inteira

Na arte da palavra que
Hora é amor noutra guerra
Não há qualquer fronte
Que não esteja a beiro do abismo
De onde diuturnamente cismo
Ser a sina dessa Terra

Sigo cada signo
Como a pista secreta
De um algoritmo
Que selaria a paz

Seriamos guerreiros?
Será a vida passageira?
Nada disso importa

Melhor ouvir a chuva
Sentir cada gota
Como notas da sinfonia dos sonhos
Que somente os olhos escutam
O que não deve ser revelado.

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