nada

Quando te perco... me perco ... vida jaz como um jazz industrial de uma tarde cinzenta Violeta seria a flor lenta e morta da letra violenta da desgraça do dia-a-dia... Minha bolinha. Vida dos meus olhos. Menina, nunca deixe de ser, perdoa... Sou teu, todo. Confia em mim?

Poderia estar numa nuvem Há veria fumaça mesmo assim... Ontem encontrei com o chão e estava sozinho Na estrada sempre se está sozinho? Pouco mais que um dia cheio me enche mais que uma noite pequena demais para descansar. Nada me satisfaz se não um beijo, sem querer nada além dos meus pés firmes no chão e perdê-lo mesmo assim.. Das coisas que sei já não tenho tanta certeza e outra dúvida, por que tudo isso se o que quero é tão pouco???

"Não, Quiméra Quiçá não existe mais Mesmo assim o medo..." Sim... A fé é lilás Puxa do azul de Mar ia E afunda no tempo Eis que cimento Toma conta d tudo Tal vez Quem sabe? Nem Deus Nem padre Daime fé Tome coca-cola lute labute La Boétie Aonde vamos parar Onde paramos esquecemos a liberdade, os sonhos ???

São sentimentos do corpo Pelo copo se perdem na ebria idade a noção e na rotina apagam da retina essa torpe sensação do sonho, da solidão, de estar viajando em-pleno de um dia qualquer coisas de criança... ( não conta pra ninguém ) gosto muito do asfalto brilhando molhado nas noites chuvosas de minha terra natal daquele friozinho gostoso e do aconchego do onibus de volta pra casa depois de qualquer coisa enconstado na janela de vidro, a demora até em casa passa feito trovão, de ponto a ponto costuro as estórias dos outros que não sou eu e do que pensam até mesmo sobre mim... Hoje tive muitas saudades, de minha grande mestra e mãe, me sinto mais responsavel do que de fato gostaria de ser, tracei passo a passo o caminho até aqui, mas minha vontade é de sair correndo, assim que acabar o expediente é o que de fato farei na minha magrelhinha, adivinha de quem foi o presente... Não, não sou do tipo que foge, nem tampouco daqueles que tem medo de enfrentar uma bela batalha, meu monstro h...

Ao poucos me perco por completo Meu trabalho maior é de esquecer ( ) Já nem lembro como era antes de ser assim O que sei de mim é que sou seu

deitado a sonhar com outros dias tantas dores passaram e parecem nunca cicatrizar mas... sobram dias num ano o tempo nem dá trégua levanta e acorda pra dar corda no relógio tempo de trabalhar... pra) um dia quem sabe deitar ao teu lado esquecer de mim nos passos dados até aqui... deixei o cachos espalhados pela casa, outra prova de que tudo muda até a muda vira árvore, frutifica e morre...

vida.. vem e vai, dá voltas hoje há feliz cidade brilha... é natal mas logo parte se vai fico inteiro, em pedaços solidão: só-li-dão e saudade vida... vai e vem, sigo atrás logo chegará julho e outros verões aqueceram esse inverno latino...