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Reset

Do ocaso a aurora Versa e vice Espero Áspero, como o cimento cru Frio como o tempo Fome de vento Dias, meses, anos Uma vida, duas ou três Tudo se repete E o presente permanece guardado...

Releitura

Na manhã, pacientemente Viajo ao revés do instante Sou luz e sal Fragmentos, sono de argila Profundo e transparente caos Parto sob medida Música de folhas secas e sombras Silêncio de sábado Acaso que cede Chuva...

Pai ao quadrado

Um pai quadrado Pé de jambeiro Raizes nortistas Tal vez artista Talves Pedreiro Brasil, brasileiro Meus filhos Ama-Paz Minha vida Segue Somos, outra vez, cinco Em casa, no hospital, na rua O que o futuro tece? Sonhos ao mormaço do entardecer? Chuva e edredons? Não importa O que vier, será bem vindo Que tudo é lindo quando se ama.

Aos meus Amores

"   vento trás... águas lavam vida feridas ao sol, cancioneiros do tempo Dentro de mim habita um segredo, nem eu sei o que de fato significa, mas escuto como um sussurro de que há muito além... Sou tomado por uma sensação de Paz, de conforto - como numa música solene, um rio manso de águas levemente frias, acolhido pelas folhas de árvores generosas. O mundo não nos pertence nem pertencemos a ele... somos pois a parte deste todo que não sabe o que fazer. "... Agora sei que Os meses passam Esperamos O nascer dos dias, florescer das tardes e o brilho da Lua Tudo em nós é Luz, vida e esperança Se saiu, deixo mil beijos, que cada vez que me distancio, fica parte de mim convosco Toda minha fé e todos os desejos contigo ... Amo-tes

ocho

São vinte e seis primaveras, apesar das flores não terem tempo de ser, seremos até que não haja mais estética da dor até que se cansem os injustos pois não se desiste de amanhecer não antes da luz tomar conta de nós fora tudo que resta sou uma sombra um ombro duas rodas uma câmera dedos e olhos pra que te quero? Bem te kiss.

Cor age

"E se eu não fosse capaz de dizer não? E sim, simplesmente..."   Em casa repouso de todo o mundo, desnudo de emblemas e estampas, sem aspas ou reticencias... Não quero nada, nem tudo, só o que tenho - nem mais - nem menos, que é quase natural o desperdício e me inspira outros vícios como comer além da conta... Nem, estou satisfeito - por hora. Agora deleito aos sonhos que o futuro promete e se for tão bom como anseio, enfim, seremos.

D eva neios

Não se perde o que nunca se teve, nunca se tem nada na vida, além da vida - a propriedade é, pois, um roubo. Em outras palavras: não existe propriedade. Mas estou falando de sentimentos, sobre(vivências). Não sei por que [?] , talvez imagine ( não certamente ) o que motive esse sentimento? Sinto que se torna aos poucos medo, medo de perder, sem saber quem é o oponente. Perde-se quem não sabe onde está... Fiquei com o tempo muito corajoso, saber que sou único e que a vida é frágil me tornou imune a muitos falsos problemas, como o de ter que provar aos outros que sou alguém importante e inteligente ou digno de respeito, me preocupo outrossim com o bem estar daqueles que amo e essa franqueza me trouxe aqui, a esse blog e que deságuo soturnamente no silencio da tela negra.