fechado pra balanço


Outra vez paro nesse lugar, querendo dizer algo que foge, assim como eu... procuro palavras que não mudem a idéia, tento me explicar.
Da outra vez não pretendia voltar nem dar qualquer motivo para mais um fim, quis somente desabafar e este calabouço nada mais é do que isso... um lugar onde se escuta o eco da dor indo como uma ilusão de que o tempo vai continuar chuvoso.

Mas nem consegui cumprir a parte do trato de parar de escrever, talvez por que ainda pudesse fazê-lo, nem pensei que pudesse ter qualquer alegria disso. Mas quando vi num mesmo poste comentarem Yuska e Lorena (elas sim sabem escrever) soube que alcançara qualquer tipo de plenitude e é assim que se recomenda sair, o problema e que não sei jogar...

Crapanã no espelho
Um beijo eterno

Sangra a imagem

Não era justo pra com tudo que ficou pra trás que o blog fosse poupado, nem estudo, nem namorada, nem casa, nem trabalho, nem projetos e nem qualquer coisa que me desvie terá lugar na minha vida e isso incluí palavras de desespero e fotos ingratas - a internet... Depois que começou a chover, parece que finalmente entendi que o lugar que deveria estar não era escondido ao abrigo das intepéries do tempo, mas dentro dele, voltar a ser chuva e deixar inundar-se de tudo que há de novo, inclusive a morte do que passou.

A perda maior nem foi a energia sendo substituida pelo gera dor do hospital, nem tampouco os filmes... está no telefone - a fulga amiga - que, como sempre, magoei com abandono, e esse blog me lembra tanto disso que deve também findar na mágua que é a marca desse ano.

Lembro bem que sempre quis ter algo longivo e com arquivo, ne grafar se foi para mim tudo... mas nada.

Comentários

Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
elanefelibata disse…
Essas chuvas de inverno...
São legais né?!
Agora elas adquiriram um significado muito importante pra mim.

x)

Postagens mais visitadas deste blog

Maresia

devaneios