"Má drugada O que foi feito de meu sono? Quando se foi o tempo?" Silencio o vento Lento repiro Escondido sobe lençois e travesseiros... Ainda me vejo Luzes das iluzões, canções de dormir Desespero de estar quieto Torto ou reto com alma tensa Pés de asfalto Ausência de apito Grades aonde me perdi? aonde? onde? fui dormir e acordei cansado a cor do dia pentrou em meus ouvidos ainda antes da madrugada robou minha paz assustou meu espírito com água gelada de um choro morto... - morto já não durmo nem descanso tampouco nado ou afundo... apenas boi a ndo na nevoa insípida deste insóne rio.
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família
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eis a mãe terra - severa seiva do amor seio da vida, aconchego do leito-colo selva de incompreesão e mistério ao seu redor sol-lua irmãos de orbitas opostas Ela luz azul, brisa ao deleito da curuja Ele raio de força, machuca e aquece Entre [há um astro] inconstante e veloz Longe o pai - oculta fé Oca eco(a) uma hamonia silenciosa Nada faz sentido Mas funciona.
óraculo
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"Bastava o mais infimo de seus pedidos Para que eu (sorrindo) abandonasse A realização do maior de meus sonhos, Mas o silêncio ainda impera em teu sentir Suficiente faria-se o som da menor das gotas Orinda de teus olhos, caindo ao chão, que O meu pranto secaria e poria-me ao teu lado Para (mesmo calado) acalantar tua dor Um olhar tristemente temeroso Supriria teu chamado, para que todo Meu ser fosse destinado a ti e atentamente Deixaria-te (aos poucos) em paz E não seria trabalho para mim Tocá-la em meus embaçados sonhos Encontrar o caminho de tuas mãos Te ensinando a andar sozinha Sentindo a tua falta antes mesmo do sonho ter fim. E (o suor começar a tomar o meu corpo) iniciar-se o pesadelo. Morreria novamente por ti."